> Vacina "Coronavac" e ascensão das relações Brasil-China.

Vacina "Coronavac" e ascensão das relações Brasil-China.

    Neste final de semana, o Instituto Butantan anunciou que pode iniciar a produção da Vacina chinesa contra a COVID-19, a CORONAVAC, antes mesmo da finalização dos testes clínicos. O centro de pesquisa também já falou que as reformas em sua fábrica já foram iniciadas e nos próximos meses as obras devem estar concluídas. Além disso, o acordo que o Butantan tem com o gigante asiático garante 15 milhões de doses até o fim do ano, já feitas! Mas não é de hoje que as relações brasileiras com a China funcionam bem.

    Apesar de ser um país comunista e estar em guerra com a maior potência econômica do mundo, os Estados Unidos, a China tem relações com o Brasil há algum tempo e essas relações só se fortalecem a cada ano. Falar em "ascensão" chinesa no Brasil não é o termo mais apropriado, apesar de correto. Como já mencionado, esse relacionamento já faz décadas e, além disso, foi o próprio governo brasileiro que viu na China chance de prosperar e expandir o seu mercado de commodities.

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Logo do BRICS: grupo de países de mercado emergente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul.

Fonte:Wikipédia.

    Os primeiros acenos brasileiros à China foram firmados no governo João Goulart que, inclusive, caiu devido a essa inclinação aos comunistas. Essa queda do então presidente deu início a Ditadura civil-militar no Brasil que tinham como um de seus princípios o "anticomunismo". Comicamente, foi nesse mesmo governo anticomunista que as relações diplomáticas com a China foram mais bem fortalecidas. Hoje, a China é o principal parceiro comercial brasileiro e lidera o ranking de exportações nacional. Segundo dados do Governo Federal, em 2019 o Brasil teve superávit de mais de 100 bilhões de reais com o comércio com a China, levando em consideração o dólar de hoje, 16/08. 

    Desde o fortalecimento das relações com a China, já produzimos satélites de alta importância para o governo brasileiro e para as Forças Armadas do Brasil em parceria o asiático. O BRICS, um grupo internacional de países com economias emergentes, conta com relações entre Brasil e China há 14 anos. Hoje, vivenciando a pandemia do Coronavírus, a China volta à lista de contatos brasileiro como parceiro e, agora, no intuito de que seja possível a produção de uma vacina eficaz contra o coronavírus. a possibilidade é que esse acordo não enfraqueça tão cedo e, enquanto muitos países boicotam a China, o Brasil aproveita esse mercado para prosperar na economia mundial. 

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