O SARS-COV-2, mais conhecido como COVID 19 - ou coronavírus - é um vírus que ataca principalmente o sistema respiratório humano podendo causar pneumonia e, no pior dos casos, a morte do infectado. Devido a elevada taxa de mortalidade e, principalmente, de transmissão do vírus, é necessário uma vacina ou medicamento que combata a doença fortemente, o mais rápido possível.
Sabendo que a criação de uma nova vacima demora muito tempo, uma gama de estudos desenvolvidos em vários países com diversos remédios já existentes começaram a surgir, no intuito de amenizar os efeitos desse vírus que já matou mais de 350 mil pessoas no mundo. É nesse cenário que surge a hidroxicloroquina, medicamento considerado promissor no tratamento da COVID-19 por alguns profissionais de saúde e políticos.
Apesar do medicamento supracitado ter ganhado os holofotes, sua eficácia não é comprovada na maioria dos estudos. Um artigo publicado na revista "medRxic", que é especializada em assuntos médicos, mostrou recentemente que o uso da hidroxicloroquina não só não ajudou os pacientes, em relação àqueles que não tomaram o medicamento, como piorou suas condições de saúde, causando inclusive problemas cardiovasculares. Esse estudo é considerado atualmente o maior sobre o medicamento no mundo e foi realizado na França.
O problema relacionado ao sistema cardiovascular, vinculado ao uso da hidroxicloroquina, também foi observado em pacientes dos hospitais de Manaus, um dos centros da pandemia no Brasil. O estudo brasileiro confirmou que o medicamento pode piorar o estado de saúde dos pacientes medicados. Após a reconhecida ineficácia do medicamento, a própria Organização Mundial da Saúde abandonou as pesquisas sobre o medicamento.
O fato é que não há remédios que surtem efeitos reais no combate ao coronavirus, não no momento, e cabe a nós, cidadãos cientes, nos proteger e sempre que puder, ficar em casa!
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