> Poderio político internacional e o domínio de Marte - parte 1

Poderio político internacional e o domínio de Marte - parte 1

    Entre 1947 e 1991, Estados Unidos e União Soviética travavam a conhecida Guerra Fria. Duas potências, com grandes zonas de influência, disputavam a liderança da geopolítica mundial através de ameaças e de guerras em países de suas zonas de influência. Mas, além disso, a Guerra Fria é amplamente reconhecida pela corrida científica, tecnológica e espacial. O espaço era um "globo de ouro" que essas potências queriam possuir a qualquer custo. Hoje, vivenciamos um ambiente geopolítico um tanto similar com o da Guerra Fria: China vs EUA em guerra comercial e espacial. Mas não só eles. Agora, existe um aspecto bem diferente de antes: a concorrência mais acirrada.

    O ambiente existente hoje tem muita similaridade com o da guerra fria. Contudo, fatores como a Grande Depressão dos Estados Unidos, a desintegração e queda da União Soviética e o Ataque terrorista de 11 de setembro às torres Gêmeas, fizeram com que a economia e, com ela, grande poderio político, se dissolvesse por todo o globo terrestre. Foi observado a criação de várias outras bolsas de valores em países como China, Brasil e Japão e que antes eram concentradas praticamente apenas em Nova Yorque.

Avalanche em solo marciano capturada em 29 de maio de 2019 pela câmera HiRISE.

Créditos: NASA

    Além disso, ainda durante o período de guerra fria, a China inicia seu famoso sistema de "Socialismo de Mercado", onde as Zonas Econômicas Especiais (ZEE's) se abrem para o capitalismo, enquanto que todo o resto do país mantém o sistema Socialista e a administração comunista. É graças a esse sistema que a China é como conhecemos hoje, com toda sua audácia e poder político. Caso surja a curiosidade sobre embates da China e Estados Unidos, basta clicar aqui para saber mais sobre esses dois gigantes econômicos.

    Todas essas mudanças na Geopolítica internacional fizeram com que vários países queiram uma coisa em comum: Marte.  Além de querer, agora esses países também podem, já que os EUA não é mais o único polo econômico do mundo. A disputa pelo planeta vermelho está se tornando uma nova guerra fria, ou melhor, um novo ramo da guerra fria já existente, com novas nações e outros objetivos maiores. 

    Apesar de vários países já terem enviado sondas, satélites, rovers e, agora, até um mini helicóptero para Marte, no entendimento popular, a guerra fria só foi vencida com o envio de uma pessoa à lua. Vale lembrar que a União Soviética lançou ao espaço o primeiro satélite, o primeiro ser vivo e a primeira estação orbital, feitos incríveis para a época. Por outro lado, os Estados Unidos fizeram apenas um feito: Mandar o homem à Lua. Claro que a URSS ganhou a corrida espacial, mas muitos preferem dizer que os EUA que a tenha feito, pelo simples significado que existe por ter um de nós em um lugar jamais visitado.

    Mandar uma pessoa para marte é um desafio muito complexo e que cada vez mais países estão querendo entrar nesse jogo de disputas espaciais e, claro, políticas.

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